domingo, 23 de novembro de 2014

Quando uma mulher sabe amar...


Em uma época na qual se defende a ideia de que liberdade é poder fazer o que se quer; numa sociedade cada vez mais individualista e confusa diante dos reais valores da vida, surge um grande desafio aos cristãos: ser sinal de contradição para este mundo.

Neste contexto, o testemunho de Chiara Corbella deixa muitos impressionados. Chiara é, como se costuma dizer, da “geração João Paulo II”, uma mulher cheia de vida, alegre e jovem. Conheceu o seu marido, Enrico Petrillo, em Medugorje e, antes de se casarem, em 2008, fizeram um caminho de namoro acompanhados por frades da cidade de Assis.

O segundo filho do casal, Davide, ainda no início da gestação, foi diagnosticado com uma deficiência: ele não possuía as pernas e tinha má-formação visceral. Como na vez anterior, contra a expectativa de muitos, os pais decidiram prosseguir. Ambos os filhos, Maria e Davide, chegaram a nascer e, mesmo vivendo poucos minutos, foram acompanhados pelos pais até o último minuto.

Chiara engravidou novamente, desta vez era Francesco. Os exames mostravam que o menino era saudável, para a alegria do casal. Porém, no quinto mês de gravidez, Chiara descobriu uma lesão na língua e logo na primeira cirurgia os médicos diagnosticaram que se tratava de umcâncer. Ela tinha duas opções: seguir com a gravidez ou interrompê-la por causa do tratamento do câncer. A escolha de Chiara foi pela vida de seu filho, ato este que colocou em risco sua própria vida. Foi somente após o parto que Chiara pôde dar início ao tratamento com quimioterapia e radioterapia, que ela enfrentou com muita serenidade e irresoluta confiança na Providência.

Diante de cada uma das suas lutas, Chiara sempre reagiu aceitando-as como provações que Deus lhe concedeu viver. Foi então que, no dia 13 de junho de 2012, Chiara não resistiu e veio a falecer. Hoje, o pai Enrico cuida do filho Francesco e testemunha, por onde passa, a alegria de ter lutado pela vida de seus filhos, e também a coragem e fé que sua esposa teve durante sua caminhada neste mundo.
A história de Chiara nos mostra que podemos nos opor à massiva ideologia que despreza vidas indefesas em ventres maternos por tantos e quaisquer motivos. A capacidade e coragem de dizer “sim” à vida, mesmo em momentos de tribulação, é intrínseca nos cristãos.
FONTE

Logo em sua primeira gravidez, ela teve uma surpresa ao fazer a ultrassonografia e descobrir que sua filha, Maria, foi diagnosticada com anencefalia. O casal decidiu seguir a gravidez até o fim, o que já foi uma surpresa para muitos. Trinta minutos depois de nascer, Maria veio a falecer.

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